terça-feira, 30 de novembro de 2010

Sérgio Côrtes, um gestor de marcas e polêmicas

Publicada em 30/11/2010 às 23h08m
Daniel Brunet, Maiá Menezes e Renata Leite

Atual secretário de Saúde do Rio, Sérgio Côrtes/ Foto: Gustavo Pelizzon
RIO - Aos 45 anos, o ortopedista Sérgio Luiz Côrtes Silveira deixa marcas fortes e rastros de polêmica em sua gestões. O atual secretário de Saúde de Cabral já sofreu, em dois momentos, ameaças de morte, e tem, contra sua administração à frente da Saúde no estado, uma denúncia criminal e uma ação por improbidade administrativa, feitas pelo Ministério Público Estadual. Sérgio Côrtes foi responsável por implantar as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), vitrine do governo Sérgio Cabral na Saúde, elogiadas pela presidente eleita Dilma Rousseff na campanha eleitoral.
Em seu primeiro ano no governo do Rio, Côrtes contou com escolta 24 horas. A Secretaria de Segurança Pública do Rio descobriu um plano para matar o secretário. O plano teria partido de pessoas insatisfeitas com as mudanças de gestão impostas por ele.
" Se for para repetir o que fez no Rio, a expectativa é a pior possível. Prevalece a cultura da soberania do setor privado "

Não foi o primeiro episódio envolvendo riscos à segurança de Côrtes: um ano depois de assumir a direção do Instituto de Traumato-Ortopedia, em 2002, ele teve seu gabinete invadido. Houve ainda duas suspeitas de bomba no Into. Ao assumir a direção, ele decidira fazer auditorias em contratos de prestação de serviço e também teria começado a receber ameaças de morte.
O futuro ministro foi também interventor em seis hospitais do Rio de Janeiro - quatro federais e dois municipais - em 2005. A intervenção, decretada pelo governo federal com argumentação de que o setor enfrentava calamidade pública, transferiu para o governo federal toda a gestão municipal.
Uma das principais marcas do trabalho de Côrtes no Rio - a terceirização da mão de obra na Saúde - encontra forte resistência entre lideranças do setor. Além disso, o modelo de gestão é alvo de investigações: uma delas fez o ex-subsecretário de Côrtes César Romero Vianna Júnior virar réu em processo na 4ª Vara de Fazenda Pública.
Romero foi responsável por um contrato, feito em 2009, com a Toesa Service, para manutenção de ambulâncias, que causou prejuízo de R$ 2,6 milhões ao estado, segundo o MP. E a relação entre os dois é muito mais do que institucional: um documento apreendido pela Justiça, no último dia 10, mostra que Cesar Romero é o representante legal de Sérgio Côrtes. A procuração, em nome do novo ministro, com data de 20 de agosto de 2009, foi apreendida na casa de Cesar, na Lagoa. Na maioria dos contratos para terceirização de serviços na saúde, era Romero - exonerado em maio, após o escândalo vir à tona - quem assinava pela secretaria e, por isso, ele responde a essa ação civil pública.
A procuração dá ao ex-subsecretário de Saúde acesso às finanças de Sérgio Côrtes. Ele está autorizado a endossar e receber cheques em nome do secretário, por termo ou alvará, junto à Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil ou qualquer outra instituição. Romero também tem poder para representar Côrtes extrajudicialmente em qualquer órgão público ou privado. O documento também permite que Romero, réu em processo da 4ª Vara de Fazenda Pública tenha, em nome do secretário, "amplos, gerais e ilimitados poderes" em uma investigação da Delegacia Fazendária da Polícia Federal, na qual Côrtes está envolvido.
Na esfera criminal, o MP denunciou, neste mês, uma compra de 22,4 milhões de unidades de gaze, feita pela secretaria junto à empresa Barrier. Os produtos, de acordo com o MP, tinham valor 84% superior ao do mercado.
Côrtes - junto com outros gestores - é investigado por peculato, que teria sido praticado na época em que dirigiu o Into. A investigação é sobre a reforma e recuperação do Hospital Anchieta, no Caju, e se desdobrou em processo que tramita na 4ª Vara Federal Criminal.
O presidente do Conselho Nacional de Saúde, Francisco Batista Júnior, deixa claro seu receio com a escolha de Côrtes:
- Se for para repetir o que fez no Rio, a expectativa é a pior possível. Prevalece a cultura da soberania do setor privado - diz Batista.
O vice-governador Luiz Fernando Pezão, presente na reunião com Dilma, comemorou:
- Acho extraordinária. O Sérgio inseriu a saúde do Rio em uma discussão nacional. Ele vai ser um cara fundamental para a gente. Vejo com uma esperança tremenda, como um presente para o Rio.
Para o presidente do sindicato dos Médicos do Rio, Jorge Darze, a escolha de Côrtes é um ônus político para o novo governo federal:
- Se a presidente está nomeando um secretário cuja gestão está investigada ela terá que arcar com esse ônus. Além disso, presidente eleita fez questão de deixar claro, na campanha, que ela não abria mão, que era contra privatização. É uma situação paradoxal essa escolha.
O governador Sérgio Cabral disse que a ida de seu secretário para o Ministério é uma honra.
- Foi feito um convite por mim em nome da presidente eleita e ele aceitou. Agora, ele terá que conversar com a presidente - disse.
Côrtes foi procurado, mas sua assessoria informou que ele estava com a agenda lotada e não poderia atender O GLOBO.

sábado, 27 de novembro de 2010

Curinga, Bernardo pode assumir Comunicações

Estadão - ‎há 7 horas‎
O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, pode assumir a pasta de Comunicações, que será turbinada no governo de Dilma Rousseff. A presidente eleita quer um "gerentão" no ministério, hoje nas mãos do PMDB, e já planeja pôr Bernardo nessa cadeira, ...
Menos ações, o mesmo poder Diário de Pernambuco
O Globo (Blogue) - Último Segundo - iG - Público.pt - R7

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

PF DESMENTE DISCURSO DE SERRA: Como resultado de 18 meses de Investigação, PF desmantela quadrilha internacional de tráfico de drogras em MS, São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais



Operação da PF contra tráfico cumpre mandados em MS e três estados

G1/HR

A Polícia Federal cumpre nesta quarta-feira (17) mandados de prisão e de busca e apreensão em Mato Grosso do Sul e três estados – São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais - para desmantelar uma quadrilha formada por brasileiros, colombianos, bolivianos e europeus, baseada na capital paulista, especializada no tráfico internacional de entorpecentes.

As investigações da Operação Deserto começaram há 18 meses e contaram com a cooperação de organismos policiais de países da América do Sul e Europa. A PF cumpre 50 mandados de prisão temporária, com prazo inicial de 30 dias, e mais 38 mandados de busca e apreensão.

Durante as investigações, 21 pessoas foram presas em flagrante e foram apreendidos 2.355 quilos de cocaína; produtos químicos e maquinários destinados à preparação e adulteração de drogas; armas e munições, incluindo armamento bélico - dez granadas anti-tanque; 33 veículos; uma aeronave avaliada em R$ 250 mil; e aproximadamente R$ 500 mil.

Segundo a Polícia Federal, a droga vinda da Bolívia era enviada para a Europa e África. O produto também era, em menor escala, distribuído no Brasil

Durante as investigações, foi verificada a existência de quatro células que, de maneira permanente e coordenada, articulavam-se na tentativa de garantir o sucesso da empreitada. A primeira célula é formada pelos fornecedores da cocaína na Bolívia, local de armazenamento até que houvesse a remessa para o Brasil. Dois irmãos colombianos residentes em Santa Cruz de La Sierra atuavam intensamente nessa fase, segundo a PF.

A segunda célula é constituída pelos compradores da droga, traficantes brasileiros e estrangeiros, com atuação concentrada nos grandes centros, especialmente na cidade de São Paulo. A terceira célula coordenava os negócios do grupo no Brasil e tinha como gerente um advogado que trabalhava como assessor parlamentar na região de São José do Rio Preto, no interior paulista. O suspeito seria, segundo a polícia, homem de confiança dos irmãos colombianos que chefiam o grupo.

A quarta célula seria integrada pelos intermediários, formando uma rede de colaboradores, que atuavam no transporte aéreo e terrestre da cocaína e na guarda do entorpecente antes da entrega aos compradores.

Os presos serão indiciados, de acordo com suas participações, pelos crimes de tráfico internacional de cocaína, precursores químicos e maquinários destinados à preparação e adulteração da droga; associação para o tráfico; financiamento do crime de tráfico; e tráfico internacional de arma de fogo de uso restrito.
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segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Use a canela para prevenir el Alzheimer



Alzheimer, infelizmente, é uma das principais causas de morte entre os idosos, e graças aos esforços de algumas instituições e profissionais que buscam a cura para esta doença triste.

Um deles é o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, onde o Dr. Richard Anderson, um especialista em diabetes, vem trabalhando com um elemento que poderia impedir Alzheimer naturalmente. É canela, e então nós dizemos a vocês os detalhes da investigação.

Anderson estudou o efeito de canela em células no laboratório, observando que este condimento ajuda a reduzir o efeito da doença, impedindo a formação de determinadas vertentes que podem contribuir para o desenvolvimento da doença ou se eles já estão formados podem reverter o efeito da da doença no paciente.

Mas quanto a canela devem ser consumidos para prevenir a doença de Alzheimer? De acordo com Anderson, consumidas, bem como extrato ou canela em alimentos, 1000 mg de canela por dia é suficiente para prevenir a doença.

Canela é um exclusivo dos recursos naturais medicinais, e integrando com sua sobremesas (e mesmo as suas refeições), você pode melhorar sua saúde, e adicionar um sabor rico a suas refeiçõe

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Giroto, ex-secretário de Obras, tem campanha bancada por empreiteiros e dinheiro de André

deputado federal eleito (esquerda na foto) disse ter gastado R$ 3 milhões na campanha eleitoral, sendo que R$ 1,6 milhão saiu do bolso de 11 empreiteiros e, segundo ele, R$ 1 milhão da conta bancária de Puccinelli



Celso Bejarano

O deputado federal eleito Edson Giroto, do PR, declarou ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que sua campanha eleitoral consumiu R$ 3.029.400,00, R$ 1.637.000,00 dos quais saíram dos bolsos de empreiteiros que tocam obras aqui em Mato Grosso do Sul.
Antes de estrear na política como o deputado federal mais bem votado nessa eleição, com 147 mil votos, Giroto ocupava a secretaria estadual de Obras.
O eleito contou também com uma generosa quantia doada pelo governador eleito André Puccinelli, do PMDB, que injetou R$ 1.034.150,00, dinheiro emitido em cheques, na campanha de Giroto, segundo dados disponibilizados na internet desde a tarde desta terça-feira pelo TSE.
Do bolso de Girotto, saíram apenas R$ 6 mil, segundo sua prestação de contas entregues ontem ao TRE (Tribunal Regional Eleitoral).
De acordo com a prestação de contas de Giroto, ele recebeu doações dessas empresas:
1 – Cbemi Construtora Brasileira e Mineradora Ltda (R$ 300 mil);
2 – Consegv Planejamento e Obras Ltda (R$ 163 mil);
3 – Conspar Engenharia Ltda (R$ 25 mil);
4 – Construtora Alvorada Ltda (R$ 120 mil);
5 – Construtora Brasil Central Ltda (R$ 100 mil);
6 – Engepar Engenharia e Participações Ltda (R$ 50 mil);
7 – Equipe Engenharia Ltda (R$ 200 mil);
8 – Geoserv Serviços de Geotecnia e Construtora Ltda (R$ 400 mil)
9 – Proteco Construções Ltda (R$ 50 mil)
10 – Serveng Civilsan S.A. Empresas Associadas de Engenharia (R$ 100 mi) e
11 – Sipav Serviço e Recuperação, Pavimentação Ltda (R$ 30 mil)