sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Taxa de mortalidade na infância é quase metade da registrada em 1990, aponta Unicef

Brasília - A mortalidade entre crianças menores de 5 anos caiu. De acordo com dados divulgados nesta quarta-feira pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef, pela sigla em inglês), a taxa de mortalidade nessa faixa etária no Brasil foi de 59,6 para 31,1 por mil nascidos vivos entre 1990 e 2005, o que representa uma redução de 48% (quase metade).

Segundo o Unicef, isso significa que foi evitada a morte de mais de 20 mil crianças nos últimos cinco anos. Para alcançar a meta do milênio, o Brasil se comprometeu a diminuir a taxa em dois terços até 2015.

De acordo com o a instituição, a região América Latina e Caribe chegou a uma taxa de 27 mortes por mil nascidos vivos, contra 55 em 1990. Já nos países desenvolvidos, taxa está em seis por mil nascidos vivos.

A oficial de projetos do Unicef na área de Sobrevivência e Desenvolvimento Infantil no Brasil, Francisca Maria Andrade, atribuiu os resultados a ações e políticas, como aleitamento materno, suplementação da vitamina A e vacinação. Segundo ela, o Brasil apresentou um avanço importante.

“Tem ações muito bem desenvolvidas pelo governo federal, estaduais e municípios”, afirmou. A representante do Unicef não descartou a importância da participação da sociedade civil no combate a mortalidade entre crianças. “É importante a participação da sociedade civil e do terceiro setor junto com o governo. É importante que haja uma ampla participação para que a criança pequena, a primeira infância, seja uma prioridade de todos”, completou.

No mundo, segundo o organismo internacional, foram 9,7 milhões de mortes de crianças até 5 anos em 2006, contra quase 13 milhões em 1990. Do total no ano passado, 4,8 milhões correspondem à África ao sul do Saara e 3,1 milhões correspondem à Ásia Meridional.

O Unicef destacou as reduções em São Tomé e Príncipe (48%) e Madagáscar (41%). Identificou progressos em países como Marrocos, Vietnã e República Dominicana, que reduziram em mais de um terço as taxas de mortalidade na infância.

Agência Brasil

Fonte: O Dia Online: http://odia.terra.com.br/economia/htm/geral_123077.asp

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Dengue: A proliferação da dengue no Brasil preocupa a Organização Mundial da Saúde

* A entidade alerta que o problema não será solucionado se não houver profunda mudança na infra-estrutura sanitária das grandes cidades do País e teme que o atual surto possa superar o de 2002, ano em que o Brasil teve recorde de casos.

De janeiro a julho houve 438.949 contaminações, 45,12% mais em relação ao mesmo período de 2006.

(O Estado de São Paulo - Sinopse Radiobrás)

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Dengue: 489 mil casos regitrados no Brasil nos sete primeiros meses do ano, equivalente a um aumento de 45% em comparação com o mesmo período de 2006

* Surto de dengue aumenta 45%

O total de casos de dengue registrados no Brasil nos sete primeiros meses deste ano foi de 489 mil, o que representa aumento de 45% em comparação com o mesmo período de 2006.

Nesse ritmo, os números de 2007 podem superar os de 2002, o pior ano da doença no País.

O avanço da dengue foi mais acentuado em três Estados: Mato Grosso do Sul, rio de Janeiro e Paraná.

Em São Paulo, o surto também se agravou e houve 62,2 mil casos de infecção, maior total já registrado no Estado.

O secretário federal de Vigilância em Saúde, Gerson Pena, atribui o crescimento a fatores como a dificuldade da população em mudar de hábitos e a ineficiência das vistorias realizadas por agentes comunitários com o objetivo de eliminar focos do mosquito transmissor da dengue.

O temor agora é de que doença ganhe mais força na temporada de chuvas.

A taxa de mortalidade da dengue no Brasil é de 13%, índice superior ao tolerado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), de 3%.

(O Estado de São Paulo - Sinopse Radiobrás)

terça-feira, 4 de setembro de 2007

Ministros da Saúde, José Temporão, e da Fazenda, Guido Mantega, acusaram 19 Estados de não cumprirem o piso de aplicação de recursos para a saúde

* O governo confirmou ontem a liberação de R$ 2 bilhões a mais para reajuste das tabelas do SUS este ano.


Os ministros da Saúde, José Temporão, e da Fazenda, Guido Mantega, acusaram 19 Estados de não cumprirem o piso de aplicação de recursos no setor.

(O Estado de São Paulo - Sinopse Radiobrás)

sábado, 1 de setembro de 2007

Crise na saúde exige cobrança da sociedade

* Em seminário realizado ontem em São Paulo, o empresário Nelson Tanure, presidente do conselho da CBM, sugeriu que a sociedade brasileira cobre providências.

(Gazeta Mercantil - Sinopse Radiobrás)