Experimento americano mostra efeitos positivos na luta contra o Alzheimer
Publicação: 14/03/2012 10:05 Atualização: 14/03/2012 10:09
Um medicamento contra o câncer, já em teste em humanos, poderá reverter danos cerebrais provocados pelo mal de Alzheimer. A droga epothilone D, que, nos Estados Unidos, está na fase dois de ensaios clínicos, tem o potencial de estabilizar neurônios em processo de degeneração, além de melhorar a memória e o aprendizado. O estudo da substância como potencial arma contra doenças neurológicas foi feito em ratos, mas os pesquisadores estão animados e otimistas com os resultados.
A ciência já comprovou que o mal degenerativo está associado a dois problemas: um, o acúmulo de placas de gordura no espaço entre os neurônios; dois, os emaranhados neurofibrilares. Esses últimos se caracterizam por verdadeiros nós que surgem no cérebro. Por uma causa ainda desconhecida, uma proteína chamada tau começa a perder a função, destruindo os microtúbulos, estruturas consideradas os “esqueletos” das células. Quando atingidas, essas membranas em formato cilíndrico ficam retorcidas, formando uma confusa teia.
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